quinta-feira, 29 de abril de 2010

Os Desafios

Dando início as comemorações do dia do Geógrafo, propusemos um desafio a um colega da Unilasalle para realizar uma resenha sobre o Geógrafo, mas como ele faz licenciatura resolveu realizar um se um texto sobre o professor e nós concordamos. Desafio aceito, ele elaborou um texto que faz a gente refletir sobre algumas questões. Depois você ler o texto do Leonardo Lemes, deixe seus comentários sobre os desafios enfrentados pelos professores. Lembrando para ampliar a imagem para a leitura clique no ícone FULL.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Valeu!

Agradecemos pela participação de vocês na enquete!

Planejamento e Organização do Território

Essa foi a disciplina que desafiou o acadêmicos do Unilasalle Luciano Buzinello, Washington Pereira,Alexandre Freitas, Rafael Moreira, Rodrigo Machado, Leonardo Lemes e Deise a criarem um estudo sobre a orientação do Professor Leandro Lopes, para solucionar o impasse que surgiu com alguns trabalhadores das bancas do acesso B do Shopping do Porto, ou Centro Popular de Compras (CPC) ou popularmente chamado Camelódromo, edificado em uma plataforma de 19 mil metros quadrados sobre o terminal da Praça Rui Barbosa, entre as Avenidas Mauá e a Rua Voluntários da Pátria, após a inauguração em fevereiro do ano passado.

E o projeto foi apresentado, na quinta-feira passada, durante o período de Comunicações Temática da sessão ordinária da Câmara Municipal de Porto Alegre, o projeto Centro Popular de Compras: Planejamento e Organização do Território e visa aumentar o fluxo de pessoas nos fundos do camelódromo que possui em torno de 800 lojas, tendo duas passarelas de concreto que ligam os módulos do CPC sob a Avenida Júlio de Castilhos.

Os colegas propuseram a construção de um conduto que funcionasse como uma passarela para as pessoas, ligando o Cais da Av. Mauá e a Estação Mercado do Trensurb ao CPC, gerando benefícios ao setor social, logístico, paisagístico e econômico, com aumento de fluxo de pessoas, conexão do CPC com o Transporte coletivo e fazendo uma ligação direta com a área do porto, além de ocorrer segurança, diminuindo os riscos entre os pedestres para atravessar a Av. Mauá.

da esquerda para a direita: Luciano,Sr. Nelsi Tessaro,presidente da Câmara, Washington e Professor Leandro Lopes.

Ouça o que o Colega Washington Pereira e o professor Leandro Lopes falam sobre o trabalho, e depois deixe seus comentários.


Negociação Duvidosa



Hoje a sugestão é da Geógrafa e Dra. em Geografia Elaine dos Santos e o tema será sobre os negacionistas do clima, primeiro vamos conceituar os negacionistas climáticos:

Os negacionistas climáticos são aquelas pessoas que não acreditam nos fenômenos naturais que estão acontecendo na Terra, como por exemplo o Aquecimento Global, Mudanças Climáticas.

No relatório “ Dealing in Doubt”( Negociação Duvidosa), onde é reunido as informações feitas pelo Greenpeace descrevendo como negacionistas do clima fazem a avaliação climática feita pelas empresas de petróleo e carvão. Uma desses avaliadores é a Astrofísica Sallie Baliunas, que negou a destruição da camada de Ozônio, mas essa foi a pesquisa que ganhou o prêmio Nobel. O outro negacionista do clima é o Willie Soon que negou que os ursos polares estejam em perigo.


Informações extraídas do blog "Laboratório", da Folha de SP


sábado, 17 de abril de 2010

Curso Geotecnologias para Desastres Naturais

Clique na palavra FULL para ampliação.

A semana de eventos

A semana estava cheia de eventos dos quais participei de três. O primeiro foi seminário sobre Geomarketinng Eleitoral, realizada por três palestrantes: Jean, que falou sobre a definição de Geomarketing,Rodrigo falou sobre o Geomarketing nas eleições e o Fernando que mostrou como é aplicado esse conceito no processo eleitoral.Se você quiser saber mais sobre o Geomarketing é só olhar a nossa entrevista feita no mês de fevereiro.

O segundo evento que participei, e até encontrei o colega Olívio Guedes, atual coordenador geral do CAGEA-Unilasalle e os colegas da disciplina de Libras, foi o “1º Encontro Regional Vivenciando uma escola para todos”, em destaque ao mini-dicionário de Libras Gaúcho e os Mapas Táteis, apresentado pelo colega Cleomar Oliveira,da Pontifície Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)

E o terceiro evento, que aconteceu ontem, foi a defesa da tese de dissertação de Mestrado do colega Guilherme Garcia de Oliveira,da Ufrgs, com o título Modelos de Previsão, Espacialização e Análise das Áreas Inundáveis na Bacia Hidrográfica do Rio Caí; sob a orientação de Dra. Dejanira L. Saldanha,Co-Orientador Laurindo A. Guasselli, a banca era composta pelo Prof. Dr. Camilo Daleles (INPE), Profª. Draª. Erika Collischonn (UFPEL) e pelo Prof. Dr. Luís Eduardo de Souza Robaina (UFSM). A defesa aconteceu no Programa de pós-graduação em Sensoriamento Remoto -na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS )


Em breve eles estarão aqui no blog.Aguardem!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Entrevistado do Mês

O entrevistado desse mês conclui a licenciatura e o bacharelado na Universidade Positivo situada na cidade de Curitiba, no Paraná. Depois foi para os Estados Unidos onde realizou o seu mestrado em Educação Internacional pela Universidade Framingham State College e agora está a prestes de terminar a sua pós-graduação em Tecnologias Educacionais, pela Escola de Pós-Graduação em Educação, da Universidade de Harvard. Depois de ler a entrevista do Luiz Mello, reflita e deixe seus comentários ao nosso entrevistado, logo após a entrevista coloquei um vídeo sobre o Segund Life da Unisinos, que é a primeira Universidade brasileira a aderir a esse plataforma.

PPEG - Como as práticas educacionais americanas podem ser inseridas no Brasil?
Sr. Luiz Mello - Na minha opinião, muito das práticas de ensino dos licenciados em diferentes disciplinas vêm de cima pra baixo. A universidade, formadora do professor, diz o que é certo e o que é errado. O problema é que o professor sai da faculdade depois de quatro anos, e volta somente para atualizar-se no conteúdo da sua disciplina, isso quando volta. Dificilmente ele volta para 'aprender a ensinar'. Para que essas práticas cheguem às salas de aula do ensino fundamental e médio, é necessário criar a cultura de um professor aprender com o outro, durante o dia-a-dia.

Outro ponto importante para que essa inserção seja possível, é melhorar a maneira como o professor se desenvolve na profissão. Acho de suma importância a participação do professor na movimentação política. Porém, acho desproporcional o tempo gasto com essa finalidade. Vejo isso por toda a internet, de listas de discussão ao twitter: muito se fala, por exemplo, sobre a repercussão de notícias (recentemente o professor que jogou o apagador na aluna, ou a professora que encontrou e salvou uma aluna amarrada no banheiro), pouco se fala sobre estratégias de avaliação, partilha de material, sugestões de atividades, trabalhos colaborativos, e outros aspectos que causam muito mais impacto dentro de sala de aula do que discussões sobre questões morais, política ou o noticiário. Nos congressos, não é muito diferente: os temas abordados geralmente são importantes, geram reflexão, mas não fornecem ferramentas de aplicação prática.

PPEG - Como a tecnologia educacional utilizada para agregar, construir coletivamente o ensino, as formas de pensamento, as relações sociais, como por exemplo, os blogs educacionais e o jogo Second Life (Segunda Vida) podem ser usados como plataforma de ensino?

Sr.Luiz Mello - Nada substitui o professor. Com isso em mente, fica claro que as diferentes ferramentas oferecidas pela tecnologia funcionam como um local a mais onde o ensino acontece. No Brasil ainda se fala muito na utilização dessas ferramentas somente no ensino à distância, e não como complemento das atividades presenciais.
Por exemplo, o blog é uma ótima ferramenta para incentivar a reflexão sobre o que foi aprendido durantes as aulas, o Second Life permite visitar atividades e exposições em locais inacessíveis ou inexistentes na vida real (como a sala de concertos da filarmônica de Leeds, ou nadar no interior de uma célula), mas nenhum dos dois é auto-suficiente: ambos precisam do professor como guia para que a atividade tenha efeito educacional significativo.

PPEG-Conte-nos um pouco sobre o seu curso Ensino Internacional, que aconteceu no mês passado e o qual não pude participar. Terá nova edição?

Luiz Mello - Na minha experiência profissional em escolas internacionais, conheci e atestei os benefícios destas práticas pouco comuns no Brasil. Desde então, sinto vontade de compartilhar o que pude aprender com outros professores, para que estes benefícios chegassem á mais salas de aula.
Fiz várias palestras em congressos pelo Brasil enquanto morava em Curitiba e no Rio de Janeiro, mas a distância agora limita bastante, então recorri à internet para continuar ajudando. O curso basicamente oferece um panorama das diferentes práticas comuns em escolas internacionais, trata levemente da fundamentação teórica, e tem a finalidade de ajudar professores a incorporarem pelo menos uma delas em suas salas de aula. Ainda não existe previsão para as próximas turmas, especialmente devido à diferença de fuso horário (que domingo passa a ser de 5 horas), o que complica um pouco achar um horário ideal. Para quem quiser se manter informado, basta visitar http://www.ensinointernacional.com/ que as próximas datas serão anunciadas lá.

PPEG - Se você fosse convidado a ministrar uma aula com um colega da Geografia, como planejaria essa aula?

Sr.Luiz Mello - A Geografia e a Biologia fazem uma conexão muito natural na minha visão. Já tive a oportunidade de trabalhar com o ArcGIS em uma aula de Biologia, onde os alunos estudaram a correlação de indicadores socioeconômicos com a incidência de doenças sexualmente transmissíveis e como a patologia poderia explicar essa correlação. Gostei muito, e se fosse planejar uma aula com um colega da Geografia, provavelmente gostaria de usar o ArcGIS novamente. É realmente uma ferramenta muito potente em termos educacionais. Interessantemente, dentro do meu currículo de Ciências, um dos critérios de avaliação bimestral dos alunos é a capacidade de relacionar temas científicos com religião, política, meio ambiente, cultura, entre outros aspectos mais característicos da disciplina de Geografia. É um critério que eu gosto muito de abordar, pois sinto que a Geografia contribui muito para a melhor compreensão das Ciências.
Ilha da Unisinos-Segund Life

Fonte: Canal d2U2