Formada em Geografia (URI -Santiago), especialização em metodologia do ensino superior (UNICRUZ) e psicopedagogia (EFRJ). mestre em educação pela UFSM , conversamos com a Secretaria adjunta da Educação( SEDUC) Maria Eulalia Nascimento. Mencionamos que ficamos no aguardo do CPERS para ter igualdade, mas não obtivemos as respostas até a colocação dessa entrevista. Depois de ler a entrevista que realizamos, antes do concurso público do Magistério, deixe seus comentários.
PPEG- A escola Presidente Roosevelt, a qual estudei o meu ensino fundamental e médio e realizei o meu estágio, foi a pioneira na implantação nas mudanças curriculares no ensino médio. Como a comunidade está aceitando essas mudanças?
Maria Eulalia Nascimento- Esta escola, pela sua própria história, já vem buscando há algum tempo, ofertar um ensino médio mais contextualizado aos seus alunos. Nesse processo de reestruturação curricular do EM, o trabalho nos Seminários Integrados busca concretizar as Diretrizes Curriculares Nacionais e está sendo acompanhado e bem compreendido pela comunidade escolar.
PEEG- Há várias reclamações de todos os lados. Uns dizem que o salário é muito pouco, entretanto depois de sete anos, houve mais de setenta mil inscritos nesse último concurso público para dez mil vagas. Perguntamos: hoje quantos professores em caráter emergencial há no Estado? E para os colegas que passaram no Concurso Público está garantido, nesse momento, o Piso Nacional ou o Regional?
Maria Eulalia Nascimento- Numa sociedade capitalista os trabalhadores sempre terão o que reivindicar, tanto para obter como para manter direitos, mesmo num Governo como o nosso que busca recuperar a imensa defasagem salarial, na carreira e nas condições de trabalho que vieram se acumulando nos últimos anos.Devido à ausência de concurso desde 2005, hoje há 18 mil contratados na rede. Os professores nomeados pelo último concurso receberão o mesmo salário e a mesma carreira dos professores efetivos que atuam na rede estadual.